Seca e a crise energética: Como a seca pode afetar a indústria de energia em 2025?

No ano de 2024, a seca no Brasil foi a maior e mais duradoura já registrada, e afetou diretamente a produção agrícola, que teve baixas nas safras. Em 1 de Outubro, o mapa de chuva foi atualizado com 150 dias sem precipitação em mais de 500 cidades brasileiras.
É possível minimizar os impactos energéticos da seca por meio do uso de geradores, para manterem os maquinários no setor agrícola ativos. A ABC Geradores conta com opções de alta qualidade, que podem auxiliar na redução de gastos e a manter a boa produtividade dos trabalhadores, mesmo que falte energia elétrica.
A seca no Brasil em 2024
De acordo com o CEMADEN – Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais – a seca do Brasil no ano de 2024 é a pior dos últimos 70 anos, um dado que espanta, afinal, afeta diretamente o clima, causa problemas de saúde e de energia elétrica.
O principal sistema de energia no Brasil é a hídrica, que depende da potência de água e de rios cheios. Com a alta seca, os rios baixam seu nível, potência e a estiagem gera crises de energia cada vez mais sérias. Em muitas regiões, a seca chegou a diminuir em 50% certas represas hídricas, o que resulta em uma ineficiência energética para toda população.
Causas da seca em 2024
Um dos principais fatores que causaram a seca em 2024 é a alta temperatura dos oceanos. As águas dos oceanos são o principal fator para a regulação do clima e o aumento de temperatura do Oceano Pacífico, na região conhecida como El Niño, foi uma das grandes causas da seca.
O desmatamento na floresta amazônica, assim como fatores de mudanças climáticas que aumentam a temperatura no geral, como a poluição, também foram responsáveis pelas secas. Toda essa situação criou a relação problemática entre seca e indústria energia, algo que está sendo e será sentido em todo o país.
Impacto da seca na economia brasileira
A situação da seca causa impactos terríveis em diversos setores econômicos da sociedade, que vão do agronegócio até ao abastecimento de água. Ainda, devemos considerar os impactos da seca e indústria de energia que afeta todo o Brasil de forma geral. É muito importante compreender a extensão que o clima tem em nossa sociedade.
Impacto sobre o agronegócio
O agronegócio é um dos setores mais afetados pela seca de 2024, pois os períodos de estiagem diminuem a produção agrícola. Tal baixa reflete imediatamente no aumento dos preços e preocupação com a produção alimentícia. A expectativa para o setor de grãos, por exemplo, é que tenha uma queda de 20% em sua produção neste ano e no próximo.
Impacto sobre o abastecimento de água
A seca também impacta diretamente o abastecimento de água, que já afetou dezenas de municípios em todo o país de modo direto e quase centenas de maneira indireta. Diversas cidades que nunca enfrentaram problemas com o abastecimento de água sentiram de maneira direta a seca deste ano, que aumenta a demanda e diminui as reservas.
Impacto sobre a indústria de energia
Ainda há muito que falar sobre a seca e indústria de energia, que sofre com a estiagem diretamente. Recentemente, a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica – pautou a cobrança de energia para a bandeira vermelha, a mais alta disponível. Na prática, significa que cada 100 quilowatts-hora terá um adicional de R$7,877.
Desde 2021 esta bandeira não é acionada, o que mostra que a seca que enfrentamos neste ano é uma das mais graves dos últimos tempos. Para lidar com os volumes da hidrelétricas, abaixo dos 50%, se fez necessário esse aumento que impacta a economia de toda sociedade brasileira.
Possível apagão energético em 2024?
De acordo com o ministro de Minas e Energia do atual governo, Alexandre Silveira, o Brasil não corre o risco de apagão no ano de 2024. O ministro descarta até mesmo a possibilidade de racionamento para ainda este ano. Isso não significa que haja despreocupação sobre a seca e indústria energia, pelo contrário.
Ainda, o ministro afirma que os anos de 2025 e 2026 talvez sejam particularmente preocupantes, sobretudo caso a crise de estiagem continue. A crise no clima, entretanto, oferece outras possibilidades que se relacionam com a seca, como um apagão por tempestade.
Há expectativa que o estado de São Paulo seja assolado por tempestades causadas pelo encontro do clima frio com o calor que causa a estiagem. Este encontro pode provocar fortes tempestades que desencadeariam um apagão em algumas regiões do estado – o que reforça mais uma vez a relação entre seca e indústria de energia.
Como se prevenir de apagões?
A maneira mais eficiente de se proteger de possíveis apagões que de fato ameaçam nosso país é com geradores de energia, capazes de fornecer energia sem problemas em caso de blecautes. Esses geradores podem ser alugados e instalados por qualquer um que deseje ter essa segurança para seu negócio, acampamento, festa, evento e demais situações.
Aluguel de geradores de energia
Alugar geradores de energia é a melhor maneira de estar preparado para uma crise energética. Com a ABC Geradores, você pode alugar o gerador perfeito para sua necessidade e ainda contar com diversos benefícios exclusivos como assistência e demais vantagens – ao alugar gerador de energia, você garante:
- Proteção contra blecautes;
- Energia em casos de crises e oscilações;
- Assistência 24 horas;
- Manutenção preventiva e corretiva;
- Instalação e transporte por conta de nossos profissionais.
Como pode ver, oferecemos diversas soluções para que os geradores possam atuar plenamente para disponibilizar energia em tempos de crises. Veja mais sobre como funciona esse dispositivo, seus tipos e características importantes.
Geradores de combustível fóssil
Geradores de energia funcionam com base em combustíveis fósseis e são dispositivos capazes de transformar a queima desses recursos em energia elétrica. Podem ser instalados em diversos estabelecimentos, eventos, necessidades e até mesmo para acampamentos, e podem ser encontrados em três tipos:
Geradores a diesel
O gerador a diesel é muito conhecido por ser um dispositivo resistente e que suporta longos períodos de uso contínuo. Naturalmente, este dispositivo é movido a diesel e depende desse tipo de combustível para funcionar. Contar com um gerador a diesel é uma ótima maneira de burlar os problemas relacionados à seca e concessionária de energia.
Geradores a gás
Muito apreciado e conhecido por ser um modelo mais sustentável, o gerador a gás pode ser até instalado próximo de um aterro sanitário e utilizar o gás natural como sua fonte de energia. Pode ser utilizado em locais onde há grande demanda por energia, o que contribui para o fator sustentabilidade, porém tem custo mais elevado.
Geradores portáteis
Utiliza combustível fóssil, mas tem como principal vantagem ser menor e extremamente fácil de ser transportado. O gerador portátil é ideal para necessidades que se estendem por amplo terreno ou que precisam de transporte rápido e prático.
Investimento em usinas de energia temporária
Energia temporária, que é o caso dos geradores, é uma ótima forma de se proteger contra apagões de energia. O investimento nesse tipo de energia, como a locação de geradores, é excelente para lidar e se proteger de blecautes, além de ser extremamente prático e apresentar várias vantagens como a assistência exclusiva da ABC Geradores.
Investimento em usinas de energia fotovoltaica
A energia fotovoltaica também é uma ótima forma de driblar a necessidade de energia hidrelétrica. Casas que contam com instalação fotovoltaica, as famosas placas que captam a luz solar e transformam em energia elétrica, podem lidar de maneira eficiente e se protegerem de apagões.
Como a seca impacta a produção no Brasil
Para termos uma ideia, a produção agrícola em outubro de 2023 possuía uma previsão de 317,5 milhões de toneladas (T) na safra. Porém, com a recente divulgação de um gráfico feita pela CONAB, podemos observar que ocorreu uma redução no volume de (T) para 297,54 milhões, indicando uma queda de 6,3% na produtividade das culturas.
Estados como Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo foram os mais afetados em 2024, devido às altas temperaturas e déficits hídricos. Fatores como migração das culturas rentáveis e infestações causadas por pragas também podem ter contribuído para as produções terem sofrido com a redução nestes locais.
Diminuição da produtividade agrícola
A estiagem, em conjunto da crise hídrica, diminui a produtividade das lavouras, gera atrasos na semeadura e pode reduzir a qualidade dos alimentos. Durante a safra, a quantidade de perdas dos cultivos é maior, que aumenta a necessidade de replantios. Sem a água, os grãos vão levar mais tempo para se desenvolverem e, caso cresçam, podem não estar em perfeitas condições para comercialização.
Perda de culturas importantes
Culturas como café e soja são prejudicadas devido à estiagem, além da produtividade prevista para 2024 ter tido uma redução exponencial. Para compreendermos melhor esse fenômeno, é necessário analisarmos a tabela com os estados que realizaram as estimativas das toneladas de feijão e milho, conforme dados do Cemaden, MCTI e CONAB:
Estado | Cultura | Variação (%) | Motivos para baixa |
Alagoas | Feijão-caupi | -14,8% | Falta de chuva no período de enchimento dos grãos em agosto. |
Bahia | Feijão-caupi | -24,4% | Pouca chuva causou impactos negativos na safra. |
Minas Gerais | Feijão cores | -4,0% | O calor intenso fez com que a safra tivesse um desenvolvimento mais lento, que também foi prejudicado pela aparição de pragas e doenças nas plantas. |
Paraná | Feijão cores, milho | -6,9% | No norte do estado, o clima seco e a falta de chuva contribuíram para os números abaixo do estimado. |
Rondônia | Feijão cores | -68,4% | A maturação da safra foi prejudicada pela falta de chuva e o calor intenso. |
São Paulo | Feijão cores, milho | -19,8% | Chuvas insuficientes, pouca umidade no solo e temperaturas elevadas prejudicaram as safras na capital paulista. |
Entre os principais problemas analisados na produção agrícola, conseguimos compreender que a falta de recursos hídricos e a estiagem comprometem parcialmente a grande maioria das safras. Consequentemente, as culturas, além de não terem ficado fortes o suficiente para se manterem íntegras, sofreram ataques de pragas e doenças, o que pode ter contribuído para os números abaixo da média.
Alteração dos ciclos agrícolas
O ciclo de plantio das safras é alterado porque as plantas não conseguem se manter fortes no calor extremo, devido ao fechamento de estômatos (aberturas nas folhas da planta que facilitam a troca gasosa) e acúmulo do aminoácido prolina, que tem a função de proteger as colheitas em períodos de estresse por falta de água.
Com isso, o tempo de colheita sofre com atrasos e, caso a coleta dos alimentos seja feita antes do previsto, problemas como grãos verdes mal-formados e que não cresceram completamente podem afetar a distribuição ao comércio. Se esse processo for feito tardiamente, as safras podem estar danificadas por conta de ataques de aves, roedores e pragas, além dos grãos possuírem pouca ou nenhuma umidade.
Escassez de alimentos básicos
Devido às poucas chuvas e calor excessivo, os alimentos básicos, como feijão, arroz, soja e milho, começaram a se tornar escassos e muito mais caros. Alimentos de origem vegetal e animal podem ser facilmente contaminados por bactérias, e o aumento no uso de toxinas é também responsável por perdas, que impactam diretamente o setor econômico.
Aumento da insegurança alimentar
A população de maior vulnerabilidade passou por uma forte insegurança alimentar em 2024, devido às secas e poucos períodos chuvosos. Entenda que, com os atrasos na produção agrícola, a cadeia de suprimentos é interrompida e a distribuição de mercadoria, além de levar mais tempo para ocorrer, estará com preços mais altos do que o normal e impedirá compras em massa.
Efeitos diretos da seca na economia brasileira
Com a falta de recursos econômicos ocorrem problemas relacionados à fome, escassez alimentar, aumento dos juros e crescimento da inflação. Pela agricultura não ter o que oferecer, também pode sofrer com interrupções, gerando a perda de empregos e prejudica os ganhos das famílias agricultoras. Saiba quais os outros problemas relacionados:
- Queda na produção e consequente aumento nos preços;
- Perda de exportações.
- Impacto nos empregos;
- Impactos na inflação;
- Mudanças nas políticas econômicas;
- Riscos para o desenvolvimento sustentável.
Produtos que antes eram encontrados em maiores quantidades se tornam raros. Consequentemente, os setores comerciais aumentam os preços para conseguirem obter uma margem de lucro. A população, por sua vez, começa a comprar produtos diferentes para conseguir economizar – o que, gradativamente, vai causar a elevação na precificação, gerando mais impacto no bolso do consumidor, num ciclo vicioso.
Impacto da seca no Brasil
A produção agrícola é impactada diretamente, assim como o setor econômico, que pode apresentar uma inflação maior e fazer com que o poder de compra do brasileiro seja reduzido. Durante muitos anos, o Brasil passou por episódios graves de seca e estiagem, devido ao calor intenso e ininterrupto – o que também contribuiu para, em 2001, ocorrer um dos maiores apagões da história. Entenda quais são os outros impactos:
- No ano de 2001 a seca foi responsável por diminuir os reservatórios das usinas hidrelétricas. Isto fez com que o racionamento de energia elétrica fosse feita para controlar o consumo, com danos econômicos estimados em R$45,2 bilhões;
- Em 2008, Minas Gerais registrou 53.976 focos de incêndio e 190 mil cabeças de gados perdidas;
- De 2014 a 2017, devido à seca, os reservatórios de regiões como sudeste e centro-oeste tiveram baixas e as altas temperaturas foram consideradas as mais graves. Setores de investimento tiveram reduções de 13,9% e o consumo caiu para 3,9%.
De 2014 a 2017, a produção agrícola passou por reduções. Os alimentos, contas de luz e a dificuldade de navegação em rios foram outros problemas que afetaram o setor de investimentos e o consumo. A população teve uma diminuição no poder de compra, já que lidava com juros que chegaram a 11,75% no final de 2014.
Estratégias para mitigar os efeitos da seca
Estratégias como armazenamento de água nas cisternas, plantio de colheitas mais fortes e resistentes, assim como o rotacionamento das culturas, estão entre as estratégias que podem ser adotadas. Há outras maneiras de manter a produção agrícola em boas condições, por meio de:
- Tecnologia no campo: uso de softwares que auxiliam na verificação da qualidade do plantio e crescimento;
- Gestão de recursos hídricos: uso recursos, como gotejamento e irrigação via pivô central;
- Práticas agrícolas sustentáveis: plantar após colher a primeira safra, optar pela agricultura orgânica ou decompor os resíduos vegetais para gerar adubo;
- Monitorar a umidade do solo: o NDVI pode auxiliar no monitoramento das culturas e na verificação de umidade;
- Verificar o tipo de solo: se for um solo com boa retenção de água, não é necessário de irrigação constante.
É possível adotar outra estratégia para a produção agrícola, o qual é o programa Garantia-Safra, feito pelo PRONAF para auxiliar os agricultores de municípios que têm chances de perderem as safras em decorrência das mudanças climáticas. Para aderir, é necessário possuir DAP ativo, ter renda familiar de um salário mínimo e meio, e plantar até 5,0 hectares de feijão, milho, mandioca, algodão ou arroz.
Para manter os maquinários do setor agrícola ativos, é indispensável contar com geradores de energia, porque, em caso de interrupção de eletricidade, você consegue controlar a situação de maneira simples. Ao entrar em contato com a ABC Geradores, solicite um orçamento conforme a sua necessidade e mantenha os seus negócios funcionando mesmo com apagões!
Conclusão
Toda relação problemática que envolve a seca e o sistema hidrelétrico ameaça todo o país. O risco de blecautes e apagões são reais, sobretudo com o prolongamento das condições climáticas, algo que é bem provável para os dois próximos anos, devemos nos precaver para lidar com tais condições.
Dentre as soluções se destaca o aluguel de geradores de energia, que fornecem a energia em caso de blecaute e ainda trazem inúmeras vantagens e assistências. O serviço da ABC Geradores é completo e tem como foco atender todo nosso público.
A relação problemática entre seca e indústria de energia é um dos principais problemas públicos deste ano e o cenário será agravado para 2025. Se prepare para lidar com este problema, passe a contar com os geradores da ABC Geradores e esteja pronto para enfrentar apagões e blecautes.