Geradores de energia para indústrias: Como escolher a melhor solução para você

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As atividades industriais são diversas, existem indústrias de diferentes portes e de diferentes atividades. Então, a avaliação do melhor gerador de energia depende da demanda de energia que a empresa utiliza.

Para assegurar o funcionamento eficiente de uma indústria, com suas numerosas e complexas máquinas, é essencial contar com uma oferta de energia ampla, estável e poderosa.

Há indústrias automobilísticas, indústrias farmacêuticas, indústrias de transformação, de plástico, borracha, alimentícia, indústria química etc.

Por isso é importante avaliar a necessidade de oferecer o melhor projeto.

Para atender à demanda, são necessários equipamentos robustos que atendam aos parâmetros legais de fabricação e operação. O desempenho eficiente e adequado exige um padrão elevado desses geradores. Normalmente utiliza-se geradores acima de 100 kVA, mas tudo vai depender do maquinário que a indústria quer manter funcionando em caso de falta de energia.

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Histórico de problema energético

Ao longo do tempo, houve um notável progresso na forma como obtemos energia. Nos primórdios da história humana, a principal fonte de energia era o esforço muscular.

Cerca de 400 mil anos atrás, houve um avanço significativo com a descoberta do fogo e a utilização de ferramentas para caça e pesca.

Mais tarde, cerca de 12 mil anos atrás, a Revolução Agrícola marcou o início da utilização de animais para tração, bem como o aproveitamento dos ventos e quedas d’água na agricultura e pecuária.

Na Antiguidade, a navegação à vela, aproveitando o vento, foi crucial para a expansão e o comércio ao longo do Mediterrâneo, substituindo os remos.

Durante o Império Romano, que durou de 31 a.C. a 410 d.C., a lenha era amplamente utilizada, levando ao desmatamento de vastas áreas na Itália e na Península Ibérica.

Na China, nesse mesmo período, houve grandes avanços na tecnologia hidráulica, com a criação de sistemas de elevação de água e irrigação.

Até a Revolução Industrial, a matriz energética global não sofreu grandes mudanças em termos de fontes e padrões de uso.

No entanto, a partir dos séculos XVIII e XIX, houve um notável avanço tecnológico na exploração de recursos energéticos, especialmente na utilização do carvão mineral e outros combustíveis fósseis.

A era do petróleo começou no século XIX, quando foi descoberto durante a perfuração de poços de água.

Inicialmente, o petróleo era usado principalmente para a produção de querosene e óleos lubrificantes.

A gasolina, um subproduto da destilação do petróleo, era frequentemente descartada ou queimada, e só começou a ser usada como combustível para automóveis após a invenção dos motores a combustão interna.

A partir daí, a demanda por energia aumentou rapidamente nos países industrializados, especialmente por eletricidade e derivados de petróleo.

Na década de 1970, durante a crise do petróleo, as fontes de energia alternativas começaram a receber mais atenção e investimento.

O Brasil destacou-se investindo na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, tornando-se um líder mundial no uso de fontes renováveis de energia.

Globalmente, o Brasil continua a ser um dos principais produtores de energia renovável, destacando-se pela sua eficiência energética sustentável.

A Khan Academy fez um estudo elaborado sobre o tema.

História da energia no Brasil

Durante o processo de industrialização do Brasil no século XX, houve um aumento significativo na demanda por energia. Isso levou a uma mudança na importância econômica da energia, levando o governo a concentrar seus esforços no planejamento energético nacional. Isso incluiu a criação de empresas estatais e a implementação de grandes projetos de infraestrutura. A fundação da Petrobras (1953) e da Eletrobras (1962) são exemplos desse período.

Um evento histórico significativo foi a construção da usina hidrelétrica de Itaipu, que é a maior do mundo em termos de geração de energia, compartilhada entre Brasil e Paraguai. Outro marco foi a política de incentivo ao etanol na década de 1970, que não só contribuiu para a segurança energética, mas também estabeleceu o Brasil como líder na produção de biocombustíveis em larga escala.

A descoberta de reservas de petróleo na camada do pré-sal foi outro ponto crucial, elevando o Brasil ao status de grande produtor global de óleo e gás. Embora prometa desenvolvimento, também traz desafios.

A disponibilidade de fontes de energia é crucial para o desenvolvimento econômico, e o Brasil se destaca nisso devido à abundância de recursos naturais. A utilização estratégica desses recursos pode trazer benefícios sociais, econômicos e ambientais significativos.

Em 2019, as fontes renováveis representavam 46,1% da matriz energética nacional, muito acima da média mundial de menos de 20%. A cana-de-açúcar e as hidrelétricas são as principais fontes, com 18% e 12,4% de participação, respectivamente. O petróleo ainda tem uma participação importante, com 34,4%.

Histórico da energia para industrias no Brasil. Passando pelos períodos de 1883, 1889, 1993 e 2019.
Infográfico com a história da energia no Brasil

Geradores de energia: Vantagens

A presença de geradores de energia em indústrias oferece diversas vantagens, contribuindo para a continuidade das operações, a segurança dos processos e a eficiência operacional. Conheça algumas das vantagens:

Fornecimento Contínuo de Energia

Um gerador industrial assegura um fornecimento ininterrupto de energia, garantindo que as operações críticas continuem mesmo durante quedas de energia, evitando paradas na produção e prejuízos financeiros.

Redução de Perdas Financeiras

Um gerador industrial assegura um fornecimento ininterrupto de energia, garantindo que as operações críticas continuem mesmo durante quedas de energia, evitando paradas na produção e prejuízos financeiros.

Redução de Perdas Financeiras

Interrupções na produção devido a blecautes podem resultar em perdas significativas para as indústrias. Um gerador minimiza essas perdas, permitindo que as operações continuem normalmente mesmo em situações de emergência.

Suporte a Equipamentos Sensíveis

Algumas indústrias, como as de manufatura avançada, dependem de equipamentos sensíveis que podem ser danificados por flutuações de energia. Um gerador fornece energia estável, protegendo esses equipamentos e garantindo a qualidade dos produtos finais.

Conformidade com Regulamentações

Em muitas indústrias, especialmente aquelas relacionadas à produção de alimentos, produtos farmacêuticos e equipamentos médicos, a conformidade com regulamentações rigorosas é essencial. Ter um gerador é uma medida proativa para atender a requisitos regulatórios relacionados à continuidade de operações e segurança.

Gestão Eficiente de Picos de Demanda

Geradores industriais podem ser utilizados para gerenciar picos de demanda de energia, permitindo que as indústrias reduzam custos durante períodos em que a energia da rede elétrica é mais cara.

Segurança dos Trabalhadores:

Em setores industriais que operam em ambientes perigosos, como petroquímica e siderurgia, a interrupção repentina de energia pode criar situações de risco para os trabalhadores. Ter um gerador reduz esses riscos, garantindo que os sistemas de segurança continuem operacionais.

A existência de geradores de energia nas indústrias não só assegura uma camada adicional de segurança operacional, mas também desempenha um papel fundamental na melhoria da eficiência, e no cumprimento de regulamentações.

Vantagens na locação de geradores de energia para indústria
Vantagens na Locação de Geradores de Energia para indústria

Leis e incentivos que apoiam ter um gerador de energia

A Resolução Normativa 482 da Aneel, em 2012, foi um marco para a promoção da energia solar no Brasil, permitindo aos consumidores gerar sua própria energia e usar créditos solares.

Além disso, a criação da a Política Nacional de Energia Solar Fotovoltaica (Pronasolar) em 2018 ampliou o uso da energia solar com linhas de crédito, fornecendo isenção de impostos para painéis fotovoltaicos até 2026.

Incentivos nos Estados Brasileiros

Além das ações do governo central, várias unidades federativas do Brasil têm implementado medidas para promover o uso da energia solar. Em 2015, o Confaz firmou o Convênio ICMS/16, permitindo a isenção do ICMS sobre a energia elétrica fornecida pelas distribuidoras aos consumidores que geram energia solar.

Atualmente, todos os estados brasileiros e o Distrito Federal oferecem incentivos fiscais para os produtores de energia fotovoltaica, além de descontos no Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), variando de acordo com as leis municipais.

Vamos agora examinar algumas iniciativas específicas em determinados estados:

Incentivos Fiscais e Legislação para Energia Solar: O Potencial da Energia Solar no Brasil

Desde 2012, os investidores já aportaram mais de R$ 150 bilhões em investimentos e geraram 918 mil empregos no setor de energia solar do Brasil. Estima-se também que a geração de eletricidade a partir dessa fonte tenha evitado a emissão de 39 milhões de toneladas de CO2. A instalação de sistemas fotovoltaicos pode proporcionar autonomia energética para comunidades rurais e contribuir para o desenvolvimento econômico local.

Decreto mais atual

Em 2023, nova atualização do Decreto nº 11.456 expande o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS), ao incluir o segmento de fotovoltaicos, voltado para a produção de energia solar.  

Criado em 2007, o PADIS oferece reduções a 0% de alíquotas de Imposto de Importação, IPI e PIS-COFINS, entre outros benefícios, para a produção de chips e semicondutores. O montante do incentivo para 2023 é superior a R$ 600 milhões. O programa tem se mostrado fundamental para a fabricação de diversos dispositivos eletrônicos, como smartphones, computadores, televisores e sistemas de automação industrial.

Os semicondutores e demais componentes microeletrônicos são cruciais para garantir a oferta de bens e serviços da chamada “Indústria 4.0”. Apesar de ter avançado desde 2007, o Brasil ainda é muito dependente da importação de componentes, o que além de gerar um déficit na balança comercial, fragiliza a indústria e a inovação no país, dificultando a entrada do país em atividades intensivas em conhecimento. 

 “O programa contribui para o desenvolvimento tecnológico do país e fortalece a indústria nacional. Considera não apenas os semicondutores, mas células fotovoltaicas, com o incentivo à produção de energia solar. Este é mais um movimento para estimular o investimento, a produção nacional, gerando renda e emprego de qualidade”

Geraldo Alckmin

Afirmou o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O MDIC lidera esta pauta no governo, que inclui ainda os ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Fazenda e do Planejamento.

Atualmente, a indústria de semicondutores no Brasil tem faturado mais de R$ 3 bilhões por ano, correspondendo a cerca de 0,2% da oferta mundial desses componentes. Em 2019, último ano para o qual há dados fechados, o total de investimento em P&D no segmento foi de R$ 90,2 milhões. Nesse mesmo ano, os produtos fabricados no âmbito do programa geraram o recolhimento de R$ 59,2 milhões de impostos federais.

Com a expansão do programa para a indústria de painéis solares, uma das mais dinâmicas atualmente, espera-se um aumento significativo desses montantes nos próximos anos, com a geração de empregos de qualidade em diferentes estados do país. Além disso, a produção nacional de semicondutores pode impulsionar a inovação em outras áreas, como a de inteligência artificial e computação em nuvem, estimulando a criação de novos negócios e empregos de alta qualificação.

Placas de energia solar

Ao alavancar a tecnologia nacional, o programa tem potencial para impactar fortemente a chamada “Economia Verde”. A inclusão do segmento de placas fotovoltaicas está em sintonia com os esforços do governo para descarbonizar a economia e estimular a produção de energias renováveis, o que contribui para cumprir as metas dos acordos climáticos internacionais. Como a demanda por painéis solares cresce rapidamente, o novo PADIS estimulará investimentos em infraestrutura verde e em novas plantas em várias regiões do país.

Como escolher o gerador de energia para sua indústria?

Escolher o gerador de energia adequado para a sua indústria é uma decisão crucial que impactará diretamente na eficiência operacional do seu negócio. 

Manutenção e Durabilidade:

Analise os requisitos de manutenção do gerador e sua durabilidade. Equipamentos confiáveis e com manutenção fácil garantem menor tempo de inatividade e custos operacionais mais baixos.

Capacidade de Resposta a Picos de Demanda

Verifique se o gerador escolhido é capaz de lidar eficientemente com picos de demanda. Isso é especialmente importante em indústrias onde as flutuações na produção podem resultar em aumentos repentinos na necessidade de energia.

Análise de Riscos

Realize uma análise detalhada de riscos associados a cada opção de gerador. Isso inclui avaliar a estabilidade do fornecimento de combustível, possíveis interrupções no serviço e a vulnerabilidade do sistema a condições climáticas extremas.

Impacto na Produção e Processos

Considere como a escolha do gerador pode impactar diretamente os processos produtivos da sua indústria. Interrupções frequentes no fornecimento de energia podem resultar em paralisações de produção, afetando a qualidade e a consistência dos produtos.

Demanda de Energia

Avalie a demanda energética atual e futura da sua indústria. Considere o consumo médio e os picos de demanda para dimensionar corretamente o gerador.

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